A cannabis no esporte

O uso da cannabis dentro do esporte está crescendo de forma exponencial. Mas o que isso quer dizer na prática?

A prática de atividade física, independente de qual seja ela, exige disciplina, foco e motivação. Quem pratica, sabe das dificuldades do dia-a-dia em manter a constância, em vencer os obstáculos das tentações da dieta, as dores decorrentes dos treinos e o tempo que se tem que dedicar antes, durante e depois do exercício. Isso sem falar em como encaixar essas muitas horas na semana dentro da nossa rotina de trabalho, filhos, família e claro, descanso! E quando se fala em cannabis, especialmente com quem não tem muita familiaridade no assunto, rapidinho pode-se cair naquele pré-conceito básico de quem faz uso recreativo, e fica sem vontade de fazer quase nada. Agora, quando se juntam esses dois cenários, parece quase impossível colocar cannabis e esporte na mesma frase, muito menos no mesmo contexto de melhora da performance. Então, afinal, por que isso tem crescido tanto?

Meu nome é Fernando Paternostro, e sou o criador do Atleta Cannabis, a maior comunidade de cannabis e esporte do Brasil; além de ser CEO do myGrazz – o primeiro app de cannabis medicinal do país e ferramenta que facilita os passos para o acesso a compra de cannabis medicinal através de consulta médica e autorização da ANVISA. Venho utilizando produtos de cannabis há 3 anos dentro dos meus treinos, com foco principal no Triathlon, esporte que acabei me apaixonando e que exige muito mais do que eu tinha imaginado inicialmente. E nesses anos venho relatando pelo nosso perfil no Instagram (@atleta.cannabis) como o tratamento mudou minha relação com o esporte, e como tem me ajudado a superar meus limites e empurrar meus limiares para melhorar minha performance e me manter no alto rendimento.

Quando comecei com o triathlon, e ainda não tinha iniciado o tratamento com cannabis, eu era quase um “hipocondríaco” dos suplementos e dos remédios alopáticos. Tomava todos os suplementos disponíveis no mercado, sem supervisão médica, e me auto medicava para todas as dores e desconfortos que sentia. Anti-inflamatório de uso contínuo, que gerou uma gastrite, ocasionando mais um medicamento, que alterou o apetite, e acabou aumentando a quantidade de suplemento, que gerou mais gastos… enfim, uma bagunça!

O tratamento com cannabis me deu então uma oportunidade de ressignificar meu estilo de vida, e comecei a olhar de forma sistemática para todas as áreas da minha vida. Comecei por uma consulta médica, onde expliquei todo o meu momento de vida e o objetivo que tinha: viver uma vida saudável, com o mínimo de remédios e suplementos possível. E foi aí que comecei essa escalada. O médico me prescreveu um óleo de cannabis de espectro amplo (que contém até 0,3% de THC), com o objetivo de melhorar minha recuperação muscular, tratar os processos inflamatórios decorrentes do treino, otimizar a qualidade do meu sono e reduzir a ansiedade do dia-a-dia gerado pelo trabalho e pela dinâmica de duas filhas pequenas (Flora de 6 anos e Bella de 3). E em relação ao suplementos, cortamos tudo e fiquei apenas com o apoio dos carboidratos durante o treino. E foi aí que comecei a ver uma melhora absurda dentro das provas e minha performance por fim melhorou.

Aprendi que a cannabis sozinha, não vai fazer milagres (como nada na vida). Os treinos onde não suplementava de forma correta, percebia que estava com o mindset correto, mas que faltava gás. E as vezes que não fazia uso dos produtos, até tinha o gás necessário mas minha cabeça ficava oscilando entre os problemas no trabalho, os boletos pra pagar, e as pendências pra resolver. Entendi que o equilíbrio entre as duas variáveis era o correto para um treino encaixado, e que quando suplementava de forma certa e fazia uso do óleo de cannabis, conseguia render muito mais.

Hoje, vou regularmente a nutricionista, onde faço um acompanhamento de perto da minha dieta com foco em performance e não mais em estética. Também tenho uma médica do esporte que me monitora para evitar lesões e overtrainning, onde faço exames periódicos dentro da CareClub, clínica onde me tornei embaixador e que me propicia fisioterapia, aulas de natação, liberação miofascial (a famosa soltura desportiva), além de todo o suporte de musculação, recovery com banheira de gelo, bota de compressão e um ambiente incrível que me da uma sensação de bem-estar inigualável. Tenho também um médico focado em modular meu Sistema Endocannabinóide, que me ensinou que menos é mais no tratamento com cannabis.

Meu treinador de triathlon, Felipe Pita, sempre aponta que no meu caso, a suplementação é o ponto mais importante. Quando conheci os produtos da Mombora, fiquei impressionado com a qualidade do produto, mas mais que isso com o fato de ser tudo natural, com variedade grande de sabores, textura perfeita pro treino, e uma linguagem jovem e descontraída que fala comigo. E ao associar o gel com o óleo de cannabis, encontrei um equilíbrio muito positivo para o meu treino.

Hoje em dia, faço uso apenas de produtos de cannabis e do gel durante o treino. No pré e no pós inclui creatina e beta-alanina sob recomendação do médico, e fora isso somente alimentação saudável e natural. Como apenas peixe como fonte de proteína, e meus exames nunca estiveram melhores, por isso quis compartilhar com vocês essa mudança de vida que me trouxe a tão procurada homeostase do organismo. Minha recomendação? Passe num médico de confiança e fique perto de marcas que tem como foco produtos 100% naturais. Sou muito grato a todos que me apoiaram nessa mudança, e ver que posso contar com marcas como a Mombora nesse processo foi essencial para que conseguisse chegar onde estou e seguir crescendo, aprendendo e evoluindo daqui pra frente!

Valeu galera, bora treinar!!

Fernando Paternostro é atleta e empresário da Cannabis. É fundador da comunidade Atleta Cannabis, CEO do app de Cannabis myGrazz, triatleta amador patrocinado pela Mombora, Tegra Pharma, embaixador da CareClub, colunista do Portal Cannabis & Saúde e pai da Flora e da Bella!

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